quinta-feira, 5 de maio de 2011

Maia (Mês de Maio)

Uma das 7 irmãs que, fugindo do gigante Órion, se transformaram no aglomerado de estrelas das Plêiades, que hoje fazem parte da constelação de Touro. Era uma ninfa que com Zeus, teve Hermes.

Maia e Hermes tinham medo da fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém não foram odiados, pelo contrário, ganharam a simpatia da deusa.

À Maia era consagrado o dia 15 de maio. Na tradição romana, Maia talvez não seja outra, diferente da ninfa de Arcádia, que personificava o despertar da natureza na primavera e que viria a se transformar na mentora de Mercúrio.

Ela é a deusa da fecundidade, e da projeção da energia vital. Maia era a ninfa que personificava os lugares frios. Também era filha de Atlas e Plêione.

Na mitologia romana, Maia era identificada como Maia Maiestas - também chamada de Fauna, Bona Dea (a Boa Deusa) e Ops -, uma deusa que pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos Primeiros povos itálicos. O mês de maio foi nomeado em sua honra; o 1º e o 15º dias de maio eram sagrados para ela.

Em 1º de Maio, o flamen (sacerdote) de Vulcano sacrificava uma porca grávida, que era um sacrifício adequado para uma deusa da Terra como a Bona Dea.

:.Um Pouco Mais de História
Era costumes enfeitar as janelas com flores amarelas (as maias). Este costume ainda se mantém em várias regiões do país: era neste mês que se realizava a festa em honra de Flora, os jogos florais, sendo coroadas com flores as mulheres que se destacassem nos jogos.
Maio era representado nas imagens dos calendários antigos por um jovem vestido de branco e verde, com uma grinalda de rosas na cabeça e, eventualmente, com uma lira numa das mãos e um rouxinol na outra.

Também originária de rituais de fertilidade e carregada de simbologia é a Maibaum, ou Árvore de Maio, que preside a "dança maio adentro", com que se dá boas vindas ao mês benfazejo.

Assim, entre a Páscoa e Pentecostes era uso saudar a primavera com cantos e instalar na praça central a Árvore de Maio, representando a Árvore da Vida.

Não é de espantar que até hoje se cultivem, até mesmo nas grandes cidades, rituais ligados ao acasalamento, em parte com origens comprovadas na pré-história. Derivado da Festa das Noivas de Maio, na Idade Média, persiste ainda o costume de depositar um galho decorado, tradicionalmente de bétula, diante da janela da amada: se ele florescer, este amor tem chances, se não... =/


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